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terça-feira, 11 de março de 2014

Mac 1971 : Campeão da 2a. Divisão (Pedro Sola - Prefeito)

Que Maravilha...Pedro Sola - figura marcante na história da cidade como Prefeito e Presidente do MAC(com a criança no colo) , o técnico Alfredinho é o último à esquerda e o primeiro à direita  José Ribamar

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Revista Placar de Outubro de 1982 - Técnicos do Interior








quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Treinadores do MAC : ALFREDINHO SAMPAIO (Página em construção)

ALFREDINHO


Alfredo Sampaio Filho, o Alfredinho, foi ex-centroavante e ponta-direita do Santos, em meados da década de 50. Na Vila, foi bicampeão paulista (55/56) no time ainda sem Pelé, mas que tinha Zito, Formiga, Vasconcelos, Manga, os irmãos Álvaro e Ramiro...

No ano seguinte, conquistou outro título estadual, só que pelo Grêmio. Voltou ao Peixe, já com Edson Arantes do Nascimento. “Ele (Pelé) é que jogou comigo, pois eu já era bicampeão”, costuma dizer Alfredinho.

Nascido na cidade cearense de Cascavel, no dia 7 de fevereiro de 1927, ele começou a jogar no próprio Ceará Sporting Club. Teve passagens também pelo Sampaio Correia, Madureira, Palmeiras, onde sequer fez uma partida, Linense e XV de Piracicaba. Pendurou as chuteiras no Comercial, de Ribeirão Preto, no início dos anos 60.

Depois, foi auxiliar-técnico de Lula no Santos. Ali, conquistou em 63 o título mais importante, o bicampeonato mundial contra o Milan, no Maracanã.

A partir daí, trilhou uma longa carreira de treinador, que lhe rendeu uma vivência de 50 anos no futebol – 18 como jogador e 32 como técnico.

Na função de comandante, Alfredinho tornou-se personagem folclórico no interior paulista, sendo apelidado até de “Bruxo”. Isso porque, segundo ele, fez a proeza de evitar 18 rebaixamentos em campeonatos estaduais. Diz que salvou do descenso, quatro vezes cada, Comercial, Botafogo e Marília.

No entanto, em 84, não conseguiu impedir a queda do Taquaritinga e, com o fim da magia, foi se distanciando do futebol. Atualmente, vive com a esposa aposentado em Ribeirão Preto cheio de história para contar aos cinco netos.
Lendas ou verdades?


O nome do treinador Alfredinho virou uma lenda do esporte no interior paulista. Ele é dono de histórias pitorescas que suscitam a dúvida se são verdades ou lendas do futebol.

Na final do Mundial Interclubes contra o Milan, em 63, por exemplo, quando era o auxiliar técnico, ele teria dado um comprimido dopante (Pervitin, um estimulante) para Almir Pernambuquinho, que substituiu o contundido Pelé, antes do último jogo.

O episódio foi confirmado pelo próprio Almir num livro. Mas Alfredinho dá outra polêmica versão: “O Lula me deu o comprimido para dar para o Pernanbuquinho, mas ele enfiou a mão no bolso e me mostro que já tinha, e depois colocou num livreto que fui eu quem deu”, conta, em entrevista ao Jornal da Tarde.

Alfredinho também revela que desde aquela época havia esquema de compra de resultados. Ele mesmo recomendava os dirigentes a comprar os juízes. “Isso me ajudou a salvar muitos times. A corrupção que se vê hoje em Brasília existe em todas as profissões. O Santos nunca jogou descoberto, sempre teve maracutaia”, fala.

Se a mala preta existiu ou não, só Alfredinho sabe, mas é difícil acreditar que uma equipe que tinha Pelé e goleava os adversários precisasse de tal artimanha.

E para quem acha que o técnico Wanderlei Luxemburgo foi o precursor do terno e gravata à beira do gramado no Brasil, engana-se. “Depois do técnico Zezé Moreira, fui o primeiro a usar gravata”, diz Alfredinho.

Por Raphael Cavaco

E aqui está Alfredinho em dois momentos. Primeiro, de terno, no dia 14 de dezembro de 2001, no Clube Regatas de Ribeirão Preto-SP, quando Milton Neves recebeu o título de Cidadão Ribeirão-pretano (galeria de fotos abaixo). Depois, no time do Linense de 1953. Em pé: Geraldo, Frangão, Ivan, Rui, Noca e o goleiro Inocêncio. Agachados: Alfredinho, Américo, Washington, Próspero, Alemãozinho e o massagista Iunes.
A foto, do dia 21 de junho de 1959, foi tirada na cidade espanhola de La Coruña. Maravilhosa por si só, mostra o Peixe posando 30 minutos depois de um jogo em que o goleou o Botafogo por 4 a 1 e ficou com a taça do torneio Tereza Herrera, um dos mais tradicionais do mundo disputado desde 1946. Por sinal, o alvinegro da Vila jogou tanto naquela ocasião que a torcida não arredou pé do estádio, lá ficando para aplaudir ininterruptamente os craques que bailavam com a camisa branca mais famosa do mundo. Em pé estão o tesoureiro Ciro Costa, Dorval, Fioti, o inesquecível Fiori Giglioti, o médico da delegação Daló Salerno, Lula, Getúlio, cartola não identificado, Zito, Athié Jorge Cury, Formiga, Lalá, Ramiro, Laércio, Mourão, mais um cartola não identificado, Modesto Roma e mais dois membros da delegação não identificados. Na fila de baixo estão Feijó, Dalmo, Pavão, Alfredinho, Coutinho, Álvaro, Afonsinho, Pelé, Pepe e o massagista Macedo com a camisa com a letra "E" estampada, em referência à palavra enfermeiro que, anos depois, seria substituída no meio futebolístico pelo "M" de massagista. Quanta saudade...e viva o Santos meu amor!!!!!

Da esquerda para a direita, em treino do Santos FC: Alfredinho Sampaio, o técnico Lula e o preparador físico Alcino Pellegrini.

XV de Piracicaba, 1959. Em pé: Fernandes, Clélio, Bastos, Biguá, Drace e Dema. Agachados: Alfredinho, Nilo, Oracy e dois jogadores não identificados.

Esta foto é de 1951, um ano após a inauguração do Maracanã. Mostra o Madureira com Evaristo de Macedo. Em pé vemos Bitum, Amauri, Weber, Claudionor, Herminio e Valter; agachados estão Betinho, Evaristo de Macedo, Alfredinho, Ocimar e Tampinha

Santos FC, 1956. Em pé: Formiga, Hélvio, Urubatão, Manga, Zito e Ivan. Agachados: Alfredinho, Álvaro, Pagão, Jair Rosa Pinto e Del Vecchio.

Santos em 1957. Em pé, da esquerda para a direita: Getúlio, Manga, Urubatão, atleta não identificado (mas que jogou no Jabaquara), Ramiro e Fioti. Agachados: Alfredinho, Álvaro, Pagão, Vasconcelos e Dorval.