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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

jogadores do Passado - SERGIO ROBERTO


Por onde você anda? Sérgio Roberto: de Castelo para o Brasil

GAZETA SUL

foto: Divulgação
Futebol - Por onde você anda - Sérgio Roberto
Sérgio Roberto no início de carreira


Às vésperas de completar 60 anos de idade (data de nascimento: 10 de março de 1950), Sergio Roberto Silva, é um dos principais incentivadores do esporte no sul do Espírito Santo. Nascido em Castelo, hoje o craque do passado dedica todo o seu conhecimento e experiência às atividades da Liga Desportiva Castelense. É presidente da entidade desde que ela foi fundada em 2003. A Liga é filiada à Federação de Futebol do Espírito Santo.

Irmão de Luiz Fumanchu, ex jogador do Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Santa Cruz e América do México, entre outros clubes e filho de Corinto, atacante que atuou pelo América (RJ) no futebol capixaba, Sergio Roberto também construiu uma história para ser lembrada não apenas pelos conterrâneos de Castelo, mas por todos que admiram o futebol arte.

Ao contrário de muitos craques, Sergio Roberto não iniciou sua trajetória na terra onde nasceu. "Eu comecei a jogar futebol com 15 anos, nas divisões de base do Cachoeiro FC. Era ponta direita do infantil. Dois anos depois, em 1967, eu fui para o Castelo. Lá, ainda garoto, conquistei o título de campeão sulino de amadores", afirma o ex-jogador.

Fluminense
Veloz e dono de um futebol habilidoso, em 1968 Sergio Roberto foi levado para o Fluminense, do Rio de Janeiro. "Eu jogava no juvenil e fui campeão várias vezes", relata o atacante.

Ainda com idade para atuar no juvenil, em 1970, Sérgio Roberto fez parte da equipe profissional do Fluminense que conquistou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, competição nacional que era disputada antes da criação do Campeonato Brasileiro.
foto: Divulgação
Futebol - Por onde você anda - Sérgio Roberto
Fluminense de 1972: Toninho, Flélix, Denilson, Silveira, Assis e Marco Antônio. Abaixados: Sérgio Roberto, Mickey, Didi, Rubens Galaxie e Lula 
foto: Divulgação
Futebol - Por onde você anda - Sérgio Roberto
Em um jogo contra o Flamego. Na foto, aparecem Orlando Lelé, Rodrigues Neto e Sérgio Roberto 
Em 1971, Sérgio Roberto foi transferido para o Coritiba. No clube paranaense se tornou jogador profissional. "A melhor época da minha carreira foi no Coritiba. Raramente a gente perdia no estádio Couto Pereira. No meu primeiro ano por lá, fui campeão paranaense", lembra com satisfação.

No ano seguinte, Sérgio Roberto retornou para o Fluminense. Disputou o Campeonato Brasileiro numa equipe que tinha jogadores como o goleiro Félix, os laterais Toninho Baiano e Marco Antônio, e o atacante Lula, entre outras feras do futebol brasileiro.

Em 73, novamente deixou o Fluminense e foi para o Coritiba. Mais uma vez conquistou o título de campeão paranaense. No mesmo ano foi campeão do Torneio do Povo. "Essa competição seria equivalente à Copa do Brasil de hoje. Nosso time era muito bom. É como se um jogador completasse o outro", acrescenta Sérgio Roberto.

Campeão goiano


Em 1974 mais um título para a vitoriosa carreira. Desta vez, como jogador do Goiás, o craque castelense foi campeão goiano. No mesmo ano, foi para o América de Recife, onde disputou o Campeonato Pernambucano. "Teve um jogo que eu fiz 5 gols. Só fiquei atrás de Dario (o Dadá Maravilha) e Jorge Mendonça na artilharia. E eu nem cheguei a disputar todo o Campeonato. O clube não pagava direito e eu preferi sair fora", lamenta.

Do futebol pernambucano para o paulista. Em 1975, Sérgio Roberto acertou contrato com o Marília, clube pelo qual disputou o Campeonato Paulista da 1ª divisão. No final do mesmo ano, o atacante treinou no Flamengo (RJ) e foi aprovado. Ficou tudo certo para retornar no ano seguinte. Mas uma fatalidade impediu a ida para o rubro-negro. "Eu sofri um acidente de carro, em Campos. Estava parado trocando um pneu na beira do asfalto, um veículo que passava me atingiu na altura da costela. Fiquei um ano sem jogar".
foto: Divulgação
Futebol - Por onde você anda - Sérgio Roberto
Aos 23 anos, campeão paraense pelo Coritiba

Com o acidente, Sérgio Roberto perdeu muito da mobilidade. Tanto que, em 1977, ao ser convidado para jogar no Estrela do Norte (Cachoeiro de Itapemirim), aceitou o convite, mas optou por mudar de posição. Com 27 anos e sem as mesmas condições físicas de antes, deixou de ser ponta direita para jogar no meio campo.

Foi um dos destaques da equipe no Campeonato Capixaba daquele ano. Em um jogo contra o Rio Branco, marcou os três gols da vitória. "Nosso time tinha condições de ser campeão, mas a arbitragem favorecia muito os times da capital. Inclusive nesse jogo contra o Rio Branco, no Sumaré, o Estrela deu um jeito de trazer o Arnaldo César Coelho para apitar, para não sermos prejudicados", relembra Sérgio Roberto.

foto: Paulo Henrique Gomes
Futebol - Por onde você anda - Sérgio Roberto
Atualmente, é presidente da Liga Desportiva Castelesne 
Fim de carreira

Em 1978, Sérgio Roberto disputou mais um Campeonato Capixaba. Dessa vez, pelo Castelo. Também defendeu o alvi-negro castelense no Torneio Incentivo, realizado no mesmo ano. "Lembro de um jogo decisivo contra o Estrela, às 10 horas da manhã, no estádio de Sumaré. Foi muito disputado. As equipes eram fortes e nós vencemos de 1 a zero. O gol foi marcado por Zé Carlos Baiano", destaca.

Atualmente Sérgio Roberto mora em Castelo, onde reside quase toda a família de seu Corinto (pai do ex-jogador). É casado com dona Nora Ney. Tem três filhos: Douglas, Igor  e Pablo. Com eles, tem uma empresa de vans que transportam passageiros. Parou definitivamente de jogar futebol. Mas continua envolvido com o esporte, na condição de presidente da Liga Desportiva Castelense.        
Fonte: Gazeta on line