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quarta-feira, 4 de março de 2015

MAC 1985: Comissão técnica e jogadores

Destaca-se a passagem do Nenê como treinador da equipe e o Paulo Autuori como preparador fisico, o Neuri Santana.
Na foto, jogadores: Bernardo, Careca Bianchini, Mario Cesar dentre outros.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ídolos do Passado - Neuri Cordeiro




Neuri, jogou no Palmeiras entre 1969 e 1971. No Verdão, onde fez 43 jogos, obtendo 21 vitórias, 12 empates e sofrendo 10 derrotas, tomou 48 gols e brigava pela posição com outros goleiros igualmente marcantes: Leão, Chicão, Donah, Maidana, Peres e Valdir Joaquim de Moraes (os três últimos em 1969).


Uma das formações do América durante o Paulistão de 1966. Em pé, da esquerda para a direita: Ambrózio, Tubá, Nelson Coruja, Adelson, Neury Cordeiro e Mota; agachados, na mesma ordem: o massagista Antônio ´Tio Nico` Sutto, J. Alves, Cardoso, Gildo, Raul e Caravetti. Nesta época, a imprensa da Capital começou a chamar o time de ´Rei da Mata`

Fez historia no nosso glorioso MAC , figurando no "hall da Fama" do Marília Atlético Clube.

Em pé : Pedro Pavão(presidente), Cardoso, Ademir, Tinho, Dorival, Mineiro e Neuri , Walter Miraglia (treinador), Furlanetto (prep. Fisico) e Airton Germano (diretor); Agachados : Toninho, Zé Carlos, Itamar , Evaldo e Caldeira.

Time dirigido pelo Wilson Capão : Carlos Roberto, Zé Carlos, Ademir, Dárcio, Mineiro e Neuri. Quita , Toninho, Itamar, Nélson Lopes e Ferreira.

Neuri arrebenta no América e vai para o Palmeiras
São José do Rio Preto, 21 de junho de 2009 











arquivo pessoal de Neuri Antonio Cordeiro  
HOJE - Neuri é presidente do Yara Clube de Marília e apresenta dois programas no Canal 9, a TV da Cidade de Marília


Desde a sua fundação, em 1946, o América contou com goleiros incríveis e que até hoje são lembrados por torcedores saudosistas. Um deles é Neuri Antonio Cordeiro, que defendeu o clube entre 1965 e dezembro de 1968. Brilhou tanto que foi vendido ao Palmeiras, onde permaneceu mais três temporadas. Nascido na cidade de Bofete, na região de Botucatu, em 12 de março de 1945, Neuri começou a jogar futebol na Ferroviária, de Botucatu, em 1962, aos 17 anos de idade. “O presidente Nelson Saad me viu jogando em equipes amadoras e fez o convite para eu disputar a Primeira Divisão (atual Série A-2)”, recorda Neuri. No ano seguinte, a equipe botucatuense chegou às finais da competição e terminou em sexto lugar entre os nove finalistas. A Portuguesa Santista subiu e o Rio Preto ficou na sétima posição. Os demais participantes da etapa derradeira foram Estrada de Sorocaba, Ponte Preta, Bragantino, Votuporanguense, Francana e Nacional da Capital.

Foi neste período que olheiros do Palmeiras acompanharam o desempenho daquele promissor goleiro e o indicaram ao clube do Parque Antártica. Ao mesmo tempo, o técnico Rubens Minelli havia deixado o Verdão e retornado ao América. “Fui para o América pela insistência do Minelli”, diz. A Ferroviária pediu Cr$ 15 milhões pelo seu vínculo. Entretanto, Dureid Fauaz, dirigente americano, concretizou o negócio pagando Cr$ 7 milhões mais o passe do centroavante Guará, estipulado em Cr$ 3 milhões. Chegou no Vermelhinho ainda jovem e meio desacreditado em maio de 1965. No entanto, Mané Mesquita estava machucado e Reis foi padrinho de casamento no dia 28 de maio, data do amistoso contra a Ferroviária, em Araraquara. Estreou na vitória americana por 1 a 0, na Fonte Luminosa, gol de Ladeira. Assumiu o lugar do titular Reis no meio do Paulistão daquele ano. Na temporada seguinte teve alguns problemas de contusões e revezou na posição com Reis, Mané Mesquita e Raimundinho.

Recuperou a condição de titular em 1967, sob o comando do técnico João Leal Neto, mantendo-se absoluto na meta americana também em 1968, dirigido pelo treinador Wilson Francisco Alves, o Capão. “Nesses dois anos ganhei os prêmios oferecidos pela rádio Independência como melhor jogador do América no Paulistão”, relembra. Em excelente forma e com defesas cinematográficas chamou a atenção de cartolas de Santos, Palmeiras, Vasco e São Paulo. “Recebi várias propostas, mas o Birigui (Benedito Teixeira) e o Tarraf (Zaia) não queriam me liberar”, afirma. Revoltado, Neuri abandonou o América e voltou para Botucatu, onde morava. “Eu queria crescer na profissão e era a grande chance da minha vida. Ou saía ou morreria no América.” Pressionou tanto, que os dirigentes não tiveram como evitar a transferência. “O América me vendeu na marra”, descreve. O Verdão pagou Cr$ 200 milhões por ele.

Apresentou-se no Palestra Itália em 1969. Estreou na vitória de 3 a 2 sobre o Corinthians, no dia 22 de junho, no Morumbi, pelo turno final do Campeonato Paulista. No começo brigou pela titularidade com Chicão, recém-contratado junto ao São Bento, de Sorocaba, mas depois firmou-se com a camisa 1 do Verdão. Porém, lesionado, teve que deixar a equipe. “Sofri uma contusão na semana antecedente ao clássico com o Santos, na Vila Belmiro.” O Chicão, que iria substituí-lo, também se machucou no coletivo de sexta-feira. Sem outra alternativa, o técnico Filpo Nuñes escalou o novato Emerson Leão, vindo do Comercial, de Ribeirão Preto. “O Leão pegou um pênalti e não saiu mais do time”, destaca Neuri. Mesmo na reserva ficou no Palmeiras até dezembro de 1971. Neste período disputou 43 partidas, com 21 vitórias, 12 empates e 10 derrotas, sofrendo 48 gols, média de 1,11 gol por jogo.

Campeão em dois Estados e âncora de programa de TV
Como a estrela de Emerson Leão brilhou no Palmeiras e Neuri ficou renegado a um segundo plano, a diretoria decidiu emprestá-lo ao Vitória, em 1972. O rubro-negro baiano era comandado pelo técnico Djalma Santos, posteriormente substituído por Jorge Vieira. “Fomos campeões estaduais”, diz o goleiro. No ano seguinte, Neuri cruzou o País e trocou o Vitória pelo Atlético-PR. “Fomos vice-campeões do Paranaense. Perdemos a decisão para o Coritiba.” No final de 1973 deixou o Furacão e foi para o Marília, que na época disputava o Paulistinha (equivalente hoje à Série A-2). Permaneceu no MAC até 1975. Depois, acertou com o Operário, de Campo Grande-MS. Sob a batuta do técnico Carlos Castilho, ex-goleiro da Seleção Brasileira, foi campeão matogrossense. Também defendeu o Marcílio Dias-SC e o Araçatuba até chegar ao XV de Piracicaba. “O Nestor Alves (treinador), que havia trabalhado comigo no Araçatuba, foi para o XV e me levou.”

Pendurou a chuteira em 1979 na equipe quinzista e passou a exercer a função de treinador do juvenil do Marília. Dirigiu o profissional interinamente em algumas ocasiões. Também foi treinador do Garça e do Tupã, mas seu reduto era Marília. “No MAC fui preparador de goleiros e auxiliar técnico.” Uma grande tragédia mudou o rumo de Neuri em 1992. O filho dele, também chamado Neuri, defendia o aspirante do Marília contra o América, numa partida preliminar no estádio Mário Alves Mendonça, em Rio Preto, quando caiu desacordado. Aos 20 anos, o garoto sofreu um infarto fulminante e morreu no gramado. “Foi igual o Serginho, do São Caetano”, recorda. Abatido, Neuri decidiu mudar de profissão. Passou a ser comentarista esportivo. Já trabalhou nas rádios Dirceu, Itaipu e Diário. Atualmente apresenta o programa “Bola na Trave”, exibido de segunda à sexta-feira, das 11h30 às 12h30, pelo canal 9 (TV da Cidade de Marília). Também comanda na mesma emissora o “Bola & Viola”, que vai ao ar às quartas-feiras, das 20 às 21h30. Neuri casou-se com Adair em 1966, quando jogava no América, e mora desde 1980 em Marília, onde preside o Yara Clube. Pai de Adriana e Neuri (in memorian), ele é avô de Matheo e Giulia.


Arquivo pessoal de Fernando Marques
CONTRA O VERDÃO - Time que empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, em 22/10/67. De pé: Dimas Rocha, Ambrózio, Neuri, Beto, Nelson, Mota, Severo e Aluízio Cherubini; agachados: Tio Nico, Rodrigues, Cardoso, Cabinho, Raul e Marco Aurélio 


Arquivo pessoal de Fernando Marques
CONTRA O TIMÃO - América que perdeu de 3 a 2 para o Corinthians, em 22/8/65. De pé: Ambrózio, Nelson, Tubá, Tarciso, Neuri e Victor; agachados: Tio Nico, Cuca, Ladeira, Cardoso, Mota e Caraveti 


Arquivo pessoal de Rui Guimarães
TIMAÇO - Tarciso, Neuri, Mota, Tubá, Nelson Coruja e Ambrózio; agachados: J. Alves, Milton, Ladeira, Cuca e Nilson. Este foi o time que perdeu do Palmeiras por 1 a 0, dia 29/8/65 


Arquivo pessoal de Rui Guimarães
ÚLTIMO ANO - Uma das formações do Rubro em 1968, última temporada de Neuri no clube. De pé: Mota, Neuri, Manoel, Adelson, Severo e Nelson Coruja; agachados: J. Alves, Arcanjo, Gildo, Raul e Marco Aurélio 


Arquivo pessoal de Neuri Antonio Cordeiro
ACADEMIA - Neuri jogou no Palmeiras entre 1969 e 1971. A foto mostra uma das formações da equipe palmeirense em 1970. De pé, a partir da esquerda: Eurico, Neuri, Baldochi, Dé, Nelson Coruja e Dudu; agachados, na mesma ordem: Edu, Hector Silva, César Maluco, Ademir da Guia e Pio 



Crédito : Flash bola.