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quinta-feira, 5 de março de 2015

Da série "Túnel do Tempo" : Grandes jogadores do Marília Atlético Clube: BERNARDO.

Bernardo, volante revelado pelo Marília. 1984 e 1985





quarta-feira, 4 de março de 2015

MAC 1985: Comissão técnica e jogadores

Destaca-se a passagem do Nenê como treinador da equipe e o Paulo Autuori como preparador fisico, o Neuri Santana.
Na foto, jogadores: Bernardo, Careca Bianchini, Mario Cesar dentre outros.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

MAC 1985

Foguinho, Darcy, Bernardo, Marquinhos, Luiz Andrade e Carlos;
Capitão, Serginho Indio, Laerte, Roberley e Fagundes.

Valdirzinho, Luiz Andrade, Dimas, Bernardo, Fernandão e Carlos;
Giba, Popéia, Hélio, Lúcio e Careca.

sábado, 7 de março de 2009

Prata da Casa - Bernardo


Nome: Bernardo Fernandes da Silva


Data e local de Nascimento: 20 de abril de 1965, em São Paulo (SP)


Clubes em que atuou no Brasil: Francana, Marília, São Paulo, Internacional-RS, Santos, Vasco da Gama, Corinthians
 e Atlético-PR.

Clubes em que atuou no exterior: Bayern de Munique, Cerezo Osaka, do Japão, e América do México
Títulos: Três campeonatos paulistas (1987 e 89 pelo São Paulo e 1995 pelo Corinthians), dois campeonatos
brasileiros (1986 e 1991 pelo São Paulo), uma Copa do Brasil (1995 pelo Corinthians),
um Pré-olímpico (1987 pela seleção brasileira) e uma Copa Concacaf (1993 pelo América do México).


Bernardo, raça e vontade agora nos bastidores

Craques em campo no final dos anos 80 não faltavam no futebol brasileiro, mas era preciso quem os barrassem.
Aí que surge Bernardo. Se não possuía grande técnica, tinha raça e uma qualidade de marcação acima do normal,
 fundamental para segurar os ataques adversários, nem que para isso usasse métodos poucos tradicionais, como
 pisar no pé ou "passar" a mão nas nádegas alheias.
"Eu nunca fui um jogador, como qualquer outro, que gostasse de perder. Quando o atacante que ia enfrentar era
perigoso, tinha que usar artimanhas para impedi-lo e isso incluía pisar no pé, ficar falando bobagem no ouvido,
 passar a mão na bunda", brinca Bernardo.
Ao encerrar a carreira em 1997, Bernardo decidiu começar em um novo rumo na vida, porém perto do futebol.
Virou empresário de jogadores, mas garante que não é por saudade dos campos. "Não tenho muitas saudades
de jogar, é claro que olhando as fotos bate aquela lembrança, mas é algo passageiro", confessa.
Até hoje Bernardo diz que os torcedores o cumprimentam na rua. "As pessoas me reconhecem, vem conversar
 comigo. Acho que minha imagem não se apaga porque continuo no meio, sempre vou aos estádios, sempre em
alguma negociação aparece o meu nome. Não gosto de aparecer, não vou a programas de TV, mas é inevitável",
declara.


Os primeiros chutes - Volante do melhor estilo 'cão de guarda', Bernardo Fernandes da Silva começou a
 carreira de forma promissora. Nascido na capital paulista, ainda cedo se mudou para o interior e
começou a jogar pela Francana. Logo depois foi para o Marília, onde obteve destaque e chamou a atenção
 do São Paulo. A fase na equipe celeste é lembrada até hoje pelo volante. "Meus melhores amigos
no futebol são da época do Marília. Converso até hoje com o Careca (atacante, ex-Palmeiras) e com
o Giba (ex-lateral, hoje técnico)", completa.
No Marília já chamava a atenção, mas era pouco para o garoto. Em 1986 se transferiu para o São Paulo
 e viveu o maior momento de sua carreira. Logo na primeira temporada sagrou-se campeão brasileiro,
título que ele mesmo considera um dos maiores da carreira. "Por ser o primeiro título, tem aquele gosto
 especial".
No Morumbi, Bernardo fez história. Integrou o revolucionário time de Cilinho, que apresentou para o
futebol nomes como Raí, Silas e Ronaldão. "Foi uma das melhores fases da minha vida", declara o
ex-volante, que até hoje mantém contato com os ex-companheiros. "Sou amigo de todos, do Silas, do
 Antônio Carlos, do dr. Marco Aurélio Cunha", completa.


Raça corintiana - Mas quem pensa que o coração de Bernardo é tricolor, se engana. O ex-volante se
 recorda com carinho de sua rápida, porém inesquecível, passagem pelo Corinthians. O estilo "deus da raça"
acertou em cheio o coração da Fiel, já que Bernardo incorporou com perfeição o espírito do Timão.
Bernardo desembarcou no Parque São Jorge como um dos principais reforços para a temporada 1995.
Estava no México e foi fundamental para a conquista do título paulista daquele ano. Na semifinal
contra a Portuguesa, marcou no último minuto de jogo, de cabeça, o gol de cabeça que classificou a
equipe para a decisão contra o Palmeiras.
O rival alviverde é muito lembrado por Bernardo. Por ter passagens pelo Santos, São Paulo e Corinthians,
 o clube do Parque Antarctica é considerado o seu maior adversário, mas pela dificuldade em
enfrentá-lo do que pela rivalidade. "Jogo contra eles era sempre difícil. Lembro da época do Cilinho,
 em que jogavam com um sistema de três zagueiros e nós, mesmo com Muller e Careca,
não conseguíamos atacar", conta.
Podia até ser difícil, mas com Bernardo vivendo uma grande fase o Timão faturou o Campeonato
Paulista e a Copa do Brasil, lembrada com carinho até hoje pelo ex-volante.
"Foi minha última conquista", diz.
Na seleção - Se nos clubes fez bonito, conquistou título e manteve a regularidade, na seleção Bernardo
não foi muito aproveitado. O ex-jogador reconhece a frustração pela falta da camisa canarinho na sua vida,
mas confessa que o trabalho nos clubes o recompensou.
"É claro que todo jogador quer estar na seleção brasileira. Fui convocado pela primeira vez com 17 anos
 e me sagrei campeão pré-olímpico de 1987, mas não consegui ter uma regularidade de jogos.
Joguei alguns amistosos, mas foi só. O que fiz nos clubes ficou marcado até mais do que passagens
pela seleção", confessa Bernardo.


Pendurando as chuteiras - Depois de passagens por Vasco, Internacional, Bayern de Munique e
no Japão, o ex-volante decidiu encerrar a carreira. Estava no Atlético-PR quando percebeu que as pernas
 já não corriam mais como antes.
"Não conseguia mais acompanhar as feras e me tornei mais violento, cometendo muitas faltas.
Estava chegando atrasado nas jogadas e decidi parar", completa Bernardo. Era o fim de uma carreira
vitoriosa e de um símbolo do saudoso futebol do fim dos anos 80 e começo de 90.
Em 1998, um ano após pendurar as chuteiras, Bernardo resolveu seguir o caminho do empresariado.
Solteiro e pai de dois filhos, se tornou representantes oficial de vários clubes e jogadores como Kleber,
ex-lateral do Corinthians, Sylvinho, atleta do Barcelona, e seu irmão, o volante Marco Aurélio,
hoje no São Caetano e orgulho de Bernardo.
"Ele é um grande jogador e não falo isso por ser meu irmão. Acho que ele está sendo mal aproveitado,
não tem uma seqüência de jogos. Quando ele está bem, o treinador vai e tira ele do time",
finaliza um indignado Bernardo.