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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

1939 - Jogo amistoso entre São Bento de Marília x Fluminense do Rj.

Em 08 de outubro de 1939 ocorreu um jogo amistoso entre o Fluminense do Rio e o São Bento de Marília, placar final de 2x2.
Crédito: Pedro Alacon.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Foto histórica: João "louco" e Oberdan - 2 goleiros com historias fantasticas

João de Almeida "João Louco" goleiro do nosso AA São Bento de Marília em foto com Oberdan, goleiro do Palmeiras em partida disputada em Marília.
Fonte: fonte: foto de João Esteves Rúbio "Nego" da Tilibra

terça-feira, 4 de março de 2014

Echevarrieta - Um "gringo" argentino em Marília.



Um gringo (Argentino) que fez história no futebol paulista e vestiu a camisa no nosso A.A.São Bento de Marília na década de 40. Foi campeão paulista em 1940 e 1942, atuou ainda no Santos, Ypiranga de Sp e no nosso São Bento.

Echevarrieta e a sua história no Palestra Itália:
Juan Raúl Echevarrieta nasceu em La Plata, na Argentina. E foi pelo Gimnasia y Esgrima local que começou sua carreira, justo quando El Lobo ostentava a maior equipe de sua história. Alternou períodos como titular e reserva entre 1932 e 1938; mesmo sem jogar muito mostrou seu instinto goleador: em 95 partidas, bons 45 gols. Teve depois uma breve passagem pelo Vélez Sarsfield, até cruzar a fronteira rumo ao Palestra Itália, onde teve início a mais bela página de sua carreira.
Em quatro anos de clube, de 1939 a 1942, Echevarrieta brilhou com incríveis 114 gols em 127 jogos, numa impressionante média de 0,9 gols/jogo. Sua estreia se deu logo num Choque-Rei (2×1, 2/7/1939), em que passou em branco. Já na sua terceira partida, no entanto, marcaria os dois gols que deram a virada frente a Portuguesa, que fora para o intervalo vencendo por 2 a 1. Os dois gols não foram um mero acaso: ele marcou em dobro também nas três partidas seguintes, e fecharia a temporada com 22 gols em 21 jogos.
Ao longo de seus quatro anos no clube, Echevarrieta também se destacou por jogar em todas as posições do ataque, o que lhe valeu o apelido de “Homem dos Sete Instrumentos”, expressão portuguesa comum para pessoas versáteis.
Títulos, conquistou dois: primeiro, o Paulista de 1940, o último do Palestra Itália – conquistado numa goleada por 4×1 sobre o São Paulo, na qual, adivinhem?, o argentino marcou duas vezes. Depois, na Arrancada Heroica de 1942, quando ele marcou mais um na primeira partida e primeiro título do clube com o nome atual. Ou seja, ele foi campeão pelo Palestra e pelo Palmeiras, marcando nas duas decisões contra o clube tricolor.
O gol da Arrancada também seria seu último com a camisa verde: Echevarrieta faria apenas mais duas partidas amistosas pela equipe, despedindo-se contra o Santos (1×1, 1/11/1942). Curiosamente, o time da Vila foi exatamente seu destino, e ele estreou lá já justificando sua fama: contra o Madureira, marcou cinco vezes. Posteriormente, atuaria pelo Ypiranga e rapidamente pelo São Bento. Após se aposentar, seguiu vivendo no país, até falecer em Florianópolis, em 23/11/1987.
Quase 70 anos após se despedir, Echevarrieta ainda ocupa a 11ª posição entre os maiores artilheiros verdes, e é o único atleta nascido fora do Brasil a romper a marca dos 100 gols pelo clube.
Por seus números, por seus gols decisivos e por sua presença em momentos importantíssimos de nossa história, reverenciamos o maior estrangeiro a envergar nosso manto, neste dia de seu centenário.
fonte: Instituto Palestrino de Estatística.



sexta-feira, 7 de junho de 2013

A.A. São Bento de Marília - Foto

Foto enviada por Fabiano Souza do album do Sr. José Pereira (Deda):
SÃO BENTO DE MARILIA.BORIS,NEURI,JOI,FERNANDO,AIRIS,DANIEL,CARLÃO,VALDEÇI,PEZÃO,MALDONADO,PIQUENO,CARLÃO,CARLOS MARQUES,?,EDU,ORLANDO,CAVEL,CLAUDINHO,GERSO,PAULO ANESCO,NEI BALA

domingo, 3 de março de 2013

Jogadores do passado: Marcos Toledo (A.A.São Bento de Marília e Marília Atlético Clube)

Campeão Série B - 1967 A.A. São Bento de Marília

Marcos Toledo, nascido Marcos Larese de Toledo, ou apenas Marcos, nasceu no dia 23 de março de 1943, em São Paulo. 

Iniciou carreira nas categorias de base do Corinthians, em 1959. Entre os anos de 1961 e 1962, assinou contrato com o time do Parque São Jorge, depois de ser convocado pela Seleção Paulista de Novos e realizar ótimas partidas, jogando como meia-direita. Lá, permaneceu até 1963, quando trocou o Timão pelo Tupã Futebol Clube.

Com o passe livre ganho, após uma pequena discussão de seu pai com ex-presidente do Alvinegro Wadih Helu, Marcos passou por diversas equipes.

Depois do Tupã, jogou no Nacional em 1965, Ipiranga de Erechim-RS em 1966, São Bento de Marília (onde sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Paulista) em 1967 a 1968 e na Portuguesa de Desportos, com uma atuação rápida de apenas seis meses. 

Retornou à cidade de Marília, mas agora o São Bento de Marília já havia trocado de nome, na época, para MAC (Marília Atlético Clube), nome atual. Ficou por dois anos no time celeste, onde se tornou ídolo. 

Suas boas atuações chamaram a atenção de outro time, uma vez que, considerado um bom jogador e muito versátil. Meia-direita de origem, chegou a ocupar outras posições, como a de volante e até mesmo de atacante, marcando e fazendo gols.

Em 1971 jogou no time vizinho a Marília.

No início de 1972, transferiu-se para o União Bandeirantes-PR, onde encerraria carreira em dezembro de 1973, tento como último técnico, o conhecido Pupo Gimenez.

Gol do título de 1967

1967 :Da esquerda para a direita, em pé: Nardinho, Poy, Bandeira, Paulo, Adenir, João e Batista. Agachados: Mendonça, Marcos , Nilton e Eni.
1967 - Campeão da série B : Da esquerda para a direita: Afonso Vidal (Afonsinho), Nardinho, Bandeira, Adenir, Paulo, Poy, João e Batista. Agachados: Mendonça, Marcos, Nilton, Toninho e Oya
1970 - Da esquerda para a direita, em pé: Valeriano (Técnico), João Luiz, Juvenal, Afonsinho(o penúltimo) e Oswaldo Maciel (Na época pela Rádio Vera Cruz de Marília). Agachados: Valdir, Leo, Paraguaio, Marcos Elias e o massagista Natal.
Créditos: Túlio Nassif, 
Fotos: arquivo pessoal.

1967 - A.A.São Bento de Marília - Campeão da série B

Da esquerda para a direita: Afonso Vidal (Afonsinho), Nardinho, Bandeira, Adenir, Paulo, não identificado, João e Batista. Agachados: Mendonça, Marcos Elias, Nilton, Toninho e Oya.

1967 - A.A. São Bento de Marília

Da esquerda para a direita, em pé: Nardinho, Poy, Bandeira, Paulo, Adenir, João e Batista. Agachados: Mendonça, Marcos Elias, jogador não identificado e Eni.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A.A. São Bento de Marília - esquadrão de 1949

Em pé da direita para a esquerda:Nelson Teixeira, Ditinho, Salvador, Procópio, Arnaldo, Joãozinho. Agachados: Dezoito, Valinho, Rene, Rebolo e Fortaleza.
créditos: http://marilia-forties.blogspot.com.br

sábado, 19 de novembro de 2011

Jogadores do Passado: Joãozinho (Goleiro do São Bento de Barília)

Entrevista concedida a "TV Amnésia" do amigo Crisão (Maqueano Doente) do nosso querido JOÃOZINHO, goleiro da antiga Associação Atlética São Bento de Marília:

Jogadores do Passado: AMAURY (A.A. São Bento de Marília)

Amaury da Silva nasceu no dia 6 de Março de 1942 em Marília (Marilha), Brasil.
Começou por jogar futebol nas camadas jovens de pequenos clubes da sua terra, até que com 17 anos é chamada à equipa principal do Associação Atlética São Bento de Marília. Dois anos mais tarde assina o seu primeiro contrato a nível profissional para representar o Guarani F.C. As boas exibições ao serviço do clube de Campinas valeram-lhe a chamada à selecção do Brasil e também a transferência para o Flamengo F.C.
No dia 16 de Junho de 1965 chegou a Portugal para ingressar no Futebol Clube do Porto onde disputou 30 partidas (19 campeonato, 8 Taça de Portugal e 3 Taça Cidades com Feira), tendo apontado 8 golos. No final dessa temporada de 1965/66, Amaury regressou ao Brasil para vestir a camisa do Santos F.C. a troco de 2.400 contos.

1965 - Campeonato Paulista da 2a. Divisão

São Bento de Marília
Em pé o técnico Baleia, Da Guia, Vado, Claudio, Bandeira, Sérgio , Pedroso e Borgo (Diretoria)
Agachados: Juarez, Silva, Fernandes, Marcio e Zé Carlos. O mascotinho é Nilson Borgo, filho do Borgo (Diretor).


1952 - Campeonato Paulista da 2a. Divisão

São Bento de Marília - Campeão.
Em pé :Furlam, Procópio, Cação, S. Antonio,Jorge Vilela e Lazarotti. Agachados: J. Menta, Ditinho, Áureo, Rebolo e Eliezer.
Fonte : Milton Neves.


2ª fase – Grupo 1
1º Turno
28/02/53
Sanjoanense 3 x 1 Linense
Local: São João da Boa Vista
Juiz: Antonio Musitano
Renda: Cr$ 80.000,00
Gols: Américo, Leonaldo (2), Afonso
Sanjoanense: Lourenço, Gaucho e Saltore; Valdomiro, Zé Coco e Roberto; Afonso, Leonaldo, Benedito, Valtinho e Renato.
Linense: Luisinho, Rui e Edecir; Frangão, Ivã e Charrete; Alfredinho, Américo, Du, Nando e Carlinhos.
Ocorrências: Rui, Roberto e Alfredinho foram expulsos de campo
São Caetano 0 x 0 Paulista
Local: São Caetano do Sul
Juiz: Mario Giardelli
Renda: Cr$ 33.700,00
São Caetano: Navarro, Schuberr e Leão; Sidney, Fiume e Rubens: Bino, Rafael, Botega, Rato e Cavaloni.
Paulista: Nicanor, Mexicano e Martinelli; Léo, Godê e Alcides; Alvair, Renato, Tito, Conte e Roque.
15/03/53
Linense 2 x 0 Paulista
Local: Lins
Juiz:
Renda: Cr$
Gols: Washington (2)
Linense: Petronio, Mário e Eridir; Frangão, Ivã e Charré; Carlos, Prospero, Washington,
Nando e Alemão.
Paulista: Nicanor, Mexicano e Martinelli; Léo, Godê e Alcides; Alvair, Renato, Tito, Conti e Boquita.
Sãojoanense 2 x 1 Botafogo
Local: São João da Boa Vista
Juiz:
Renda: Cr$
Gols: Kelé (contra), Afonso e China
Sanjoanense: Lourenço, Gaucho e Saltore; Valdomiro, Zé Coco e Carolo; Afonso, Geraldo, Benedito, Noveli e Moreno.
Botafogo: Fia, Fonseca e Kelé; Oscar, Wilson e Itamar; Dorival, Hélio Lucas, China, Leopoldo e Ismar.
22/03/53
Botafogo 3 x 1 Linense
Local: Ribeirão Preto
Juiz: José de Paula
Renda: Cr$ 64.170,00
Gols: Dorival, Leopoldo, Alfredo e Tico
Botafogo: Enio, Pepino e Kelé; Oscar, Nascimento e Itamar; Dorival, China, Tico, Leopoldo e Ismar.
Linense: Inocencio, Rui e Eridir; Frangão, Ivã e Charré; Alfredo, Américo, Washington, Prospero e Nando.
São Caetano 0 x 0 São-joanense
Local: São Caetano do Sul
Juiz: José Pelegrini
29/03/53
Linense 2 x 1 São Caetano
Local: Lins
Paulista 6 x 2 São-joanense
Local: Jundiaí
2º Turno
05/04/53
Linense 2 x 1 Sanjoanense
Local: Lins
Paulista 1 x 0 São Caetano
Local: Jundiaí
Juiz: Cirano Pereira de Andrade
Renda: Cr$
Gol: Garcia 5 do 2º
Paulista: Nicanor, Balvo e Martinelli; Léo, Godê e Alcides; Netinho, Conti, Renato, Garcia e Boquita.
São Caetano: Narciso, Juper e Leão; Sidney, Fiume e Rubens: Jorginho, Nelson, Rato, Rino e Araken.
19/04/53
Paulista 4 x 2 Linense
Local: Jundiaí
Juiz: Teofilo Osses
Renda: Cr$
Gols: Washington, Renato, Alfredinho, Tito (3)
Paulista: Nicanor, Jaú e Martinelli; Léo, Dalmo e Alcides; Alvair, Renato, Tito, Arturzinho e Boquita.
Linense: Inocencio, Rui e Elcidir; Frangão, Ivã e Charré; Alfredinho, Américo, Washington, Prospero e Nando.
Botafogo 3 x 1 São-Joanense
Local: Ribeirão Preto
Juiz: João Abocini
Renda: Cr$
Gols: Leopoldo, Afonso, Oscar e Cabelo
Botafogo: Enio, Alcides e Kelé; Wilson, Oscar e Nanito; Roque, Tico, Cabelo, Leopoldo e Baltazar.
Sanjoanense: Lourenço, Gaucho e Saltore; Madeiro, Zé Coco e Carolo; Afonso, Leonardo, Geraldo, Benedito e Morvim.
26/04/53
Linense 4 x 0 Botafogo
Local: Lins
Juiz: Aldo Drama
Renda: Cr$ 30.615,00
Gols: Américo, Ivã, Charré (penal) e Américo
Linense: Lupercio, Rui e Elcidir; Frangão, Ivã e Charré; Alfredinho, Américo, Washington, Nando e Alemão.
Botafogo: Enio, Alcides e Kelé; Wilson, Oscar e Nascimento; Hélio, Tico, Cabelo, Leopoldo e Baltazar.
São-Joanense 2 x 0 São Caetano
Local: São João da Boa Vista
Juiz: Ângelo Prado Vechio
Renda: Cr$ 20.000,00
Gols: Benedito 40 do 1º e Geraldo 21 do 2º
Sanjoanense: Lourenço, Gaucho e Carolo; Valdomiro, Zé Coco e Roberto; Afonso, Leonardo, Geraldo, Benedito e Moreno
São Caetano: Navarro, Schuberr e Leão; Sidney, Fiume e Rubens: Jorge, Nelson, Rato, Bino e Araken.
03/05/53
São Caetano 1 x 1 Linense
Local: Lins
Gols: Araken 5 e Américo 32 do 2°
Paulista 0 x 2 Botafogo
Local: Jundiaí
Juiz: Valter Pereira Diniz
Renda: Cr$ 27.425,00
Gols: Roque 29 do 1° e Tico 39 do 2°
Paulista: Nicanor, Jaú e Martinelli; Léo, Dalmo e Alcides; Alvair, Renato, Tito, Arturzinho e Boquita.
Botafogo: Enio, Alcides e Kelé; Wilsinho, Oscar e Nascimento; Roque, Tico, Cabelo, Leopoldo e Baltazar.
Jogos extras para apontar o campeão do Grupo 1
10/05/53
Linense 3 x 2 Sanjoanense
Local: Pacaembu – São Paulo
Juiz: Querubim da Silva Torres
Renda: Cr$ 74.290,00
Gols: Américo, Washington, Moreno, Geraldo e Nando.
Linense: Inocêncio, Rui e Ecidir; Noca, Ivã e Charré; Alfredinho, Américo, Washington, Nando e Alemão.
Sanjoanense: Lourenço, Gaucho e Saltore; Valdomiro, Zé Coco e Roberto; Aroldo, Leonardo, Geraldo, Nobile e Moreno
18/05/53
Linense 3 x 3 Paulista
Local: Pacaembu – São Paulo
Juiz: Querubim da Silva Torres
Renda: Cr$ 139.630,00
Gols: Washington, Alvair 14, Tito 22 do 1°; Américo 17 do 2°. Na prorrogação: Américo 9 e Tito 14.
Linense: Inocêncio, Noca e Ecidir; Frangão, Ivã e Charré; Alfredinho, Américo, Washington, Nando e Alemão.
Paulista: Nicanor, Jaú e Martinelli; Léo, Godê e Dalmo; Alvair, Renato, Tito, Renato, Pedrinho e Boquita.
22/05/53
Linense 2 x 1 Paulista
Local: Pacaembu – São Paulo
Juiz: Querubim da Silva Torres
Renda: Cr$ 236.610,00
Gols: Américo 40, Renato 45 do 1°; Américo 9 do 2°
Linense: Inocêncio, Rui e Noca; Frangão, Geraldo e Ivã; Alfredinho, Américo, Washington, Prospero e Alemão.
Paulista: Nicanor, Mexicano e Martinelli; Léo, Godê e Dalmo; Alvair, Renato, Tito, Arturzinho e Boquita.
2ª fase – Grupo 2
1º Turno
28/02/53
São Bento 3 x 3 Ferroviária
Local: Marília
Juiz: Querubim da Silva Torres
Renda: Cr$ 60.000,00
Gols: Luís Rosa, Vaguinho, Omar; Nonô (3)
Ferroviária: Fábio, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Clóvis e Vilela; Miltinho, Nonô, Áureo, Nenê e Eliezer.
São Paulo 1 x 1 Bragantino
Local: Araçatuba
Juiz: José Albertoni
Renda: Cr$ 38.000,00
Gols: Sacadura e Cláudio
São Paulo: Brazão, Pedro e Wander; Ramon, Juper e Ferrão; Claudinho, Jonas, Claudio, Bento e Dionísio.
Bragantino: Hélio I, Cassiano e Souza; Azambuja, Ciciá e Mazzini; Velaú, Hélio II, Sacadura, Dema e Araraquara.
15/03/53
Ferroviária 3 x 0 Bragantino
Local: Araraquara
Juiz: José de Paula
Renda: Cr$ 53.000,00
Gols: Vaguinho (2) e Omar
Ferroviária: Fábio, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
Bragantino: Hélio I, Cassiano e Souza; Orlando, Ciciá e Mazzini; Velau, Hélio II, Sacadura, Dema e Araraquara.
São Bento 3 x 1 Garça
Local: Marília
Juiz:
Renda: Cr$ 67.980,00
Gols: Eliezer, Ceci, Santo Antonio e Miltinho
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Santo Antonio e Jorge; Miltinho, Nonô, Menta, Rebolo e Eliezer.
Garça: Velasco, Tião e Tozzi; Itabuna, Altamiro e Leite; Garcia, Carlito, Paraguaio, Ceci e Evaldo.
22/03/53
São Paulo 0 x 4 São Bento
Local: Araçatuba
Juiz: Prado Vecchio
Renda: Cr$ 32.000,00
Gols: Rebolo, João Menta (2) e Ditinho
São Paulo: Brazão, Pedro e Fuad; Nelson, Ramon e Ferrão; Romualdo, Bento, Bota, Jonas e Dionísio.
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Santo Antonio e Teixeira; Miltinho, Ditinho, João Menta, Rebolo e Eliezer.
Garça 2 x 2 Ferroviária
Local: Garça
Juiz: Cirano de Andrade
Renda: Cr$ 60.000,00
Gols: Ceci 12 e Pixo (contra) e Pozzi (contra) 44 do 1º; Vaguinho 15 do 2º
Garça: Basilio, Tião e Pozzi; Coutinho, Altamiro e Deleite; Garcia, Artur, Paraguaio, Ceci e Evaldo.
Ferroviária: Fábio, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
29/03/53
Ferroviária 2 x 3 São Paulo
Local: Araraquara
Juiz: Luis Botini
Renda: Cr$ 30.000,00
Gols: Vaguinho, Luís Rosa; Nélson, Fábio, Claudinho
Ferroviária: Fábio, Sarvas e Pixo; Tiana, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
São Paulo (Araçatuba): Brazão; Fuad e Pedro; Ferrão, Ramón e Nélson; Dionísio, Zinho, Cláudio, Bota e Claudinho.
Bragantino 4 x 1 Garça
Local: Bragança Paulista
2º Turno
05/04/53
Bragantino 1 x 0 São Paulo
Local: Bragança Paulista
Juiz: João Batista de Sousa
Renda: Cr$ não informada
Gol: Velau (penal)
Bragantino: Hélio I, Cassiano e Sérgio; Azambuja, Ciciá e Mazzini; Velau, Hélio II, Sacadura, Dema e Araraquara.
São Paulo: Brazão, Pedro e Fuad; Arnóbio, Ramon e Nelson; Dionisio, Zinho, Claudio I, Bota e Cláudio II.
Ferroviária 4 x 1 São Bento (Marília)
Local: Araraquara
Juiz: José Pelegrini
Renda: Cr$ 83.895,00
Gols: Zé Amaro, Luís Rosa, Vaguinho, Omar e Rebolo
Ferroviária: Sandro, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Santo Antônio e Nélson Teixeira; Miltinho, Ditinho, João Menta, Rebolo e Eliezer.
19/04/53
Bragantino 2 x 2 Ferroviária
Local: Bragança Paulista
Juiz: Antonio Musitano
Renda: Cr$ 108.480,00
Gols: Pixo, Omar, Hélio II e Araraquara
Bragantino: Hélio I, Cassiano e Souza; Azambuja, Orlando e Mazzini; Velau, Hélio II, Sacadura, Dema e Araraquara.
Ferroviária: Sandro, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
Garça 2 x 0 São Bento (Marília)
Local: Garça
Juiz: Ernesto Machado
Renda: Cr$ 72.000,00
Gols:
Garça: Basilio, Tião e Pozzi; Coutinho, Altamiro e Deleite; Carlito, Paraguaio, Ceci e Evaldo.
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Santo Antonio e Vilela; Miltinho, Nenê, João Menta, Rebolo e Mateuzinho.
26/04/53
Ferroviária 3 x 2 Garça
Local: Araraquara
Juiz: Pedro Calil
Renda: Cr$ 65.968,00
Gols: Luís Rosa, Vaguinho (2), Paraguaio e Altamiro
Ferroviária: Aldo, Sarvas e Espanador; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
Garça: Basílio, Tão e Pozzi; Coutinho, Altamiro e Deleite; Garcia, Carlito, Paraguaio, Ceci e Evaldo.
São Bento 1 x 0 São Paulo
Local: Marília
Juiz: André Garcia
Renda: Cr$ 25.845,00
Gol: Rebolo
São Bento (Marília): Furlan, Procópio e Cação; Lazarotti, Bertolino e Vilela; Miltinho, Ditinho, João Menta, Rebolo e Mateuzinho.
São Paulo (Araçatuba): Brazão; Fuad e Pedro; Ferrão, Ramón e Nélson; Dionísio, Zinho, Cláudio, Bota e Claudinho.
03/05/53
Ferroviária 3 x 1 São Paulo
Local: Araraquara
Juiz: Luis Matoso (Feitiço)
Renda: Cr$ 33.735,00
Gols: Vaguinho 12, Bota 21, Vaguinho 41 do 1°; Vaguinho 10 do 2°
Ferroviária: Sandro, Sarvas e Espanador; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
São Paulo (Araçatuba): Brazão; Fuad e Pedro; Ferrão, Ramón e Nélson; Dionísio, Zinho, Cláudio II, Bota e Claudinho.
Garça 5 x 2 Bragantino
Local: Garça
Juiz: Rui Prado
Renda: Cr$
Gols: Paraguaio 4, Dema 13 e Carlito 34 do 1°; Carlito (penal) 6, Paraguaio 21, Evaldo 33, Armando 34 do 2°
Garça: Basílio, Tião e Pozzi; Coutinho, Altamiro e Deleite; Garcia, Carlito, Paraguaio, Ceci e Evaldo.
Bragantino: Oceania, Cassiano e Souza; Azambuja, Ciciá e Mazzini; Mangoneli, Hélio II, Armando, Dema e Araraquara.
Final
31/05/53
Linense 3 x 0 Ferroviária
Local: Pacaembu – São Paulo
Juiz: Querubim da Silva Torres
Renda: Cr$ 290.625,00
Gols: Américo (3)
Ferroviária: Sandro, Sarvas e Pixo; Touguinha, Gaspar e Pierre; Omar, Luís Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Luís. Técnico: Abel Picabéa
Linense: Inocêncio, Rui e Noca; Frangão, Geraldo e Ivan; Alfredinho, Américo, Washington, Próspero e Alemãozinho.

domingo, 11 de setembro de 2011

A.A. São Bento de Marília de 1965 - Foto histórica

Em Pé: ?, ?,Pedroso, ?, Bandeira, ?
Agachados: Anibal, Juarez, massagista Oia.

informações para : nelsonlima2007@gmail.com

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Mestre Zizinho" defendeu o São Bento de Marília em 1959

Mestre Zizinho defendeu o A.A. São Bento de Marília em 1959
Mestre Zizinho envergando a camisa do nosso A.A. São Bento de Marília em 1959, em jogo contra o Garça , no campo da Vila Willians, na foto posando com o centro-avante Tico. Fonte : Wanderley "Tico" Cassolla.

Pouca gente sabe, mas Zizinho (mestre Ziza), um dos grandes craques do futebol mundial vestiu a camisa da extinta Associação Atlética São Bento de Marília, em 1959. Nesse ano, o clube mariliense voltava a ser profissional depois de quase uma década inativo (o Marília Atlético Clube representou o município de 1953 a 1958). O presidente era Álvaro Paiva e o vice era Thomaz Alcalde.
O São Bento disputaria o Campeonato Paulista da 2ª Divisão e a diretoria contratou o ex-volante da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1950, Danilo Alvim, para ser o técnico. O treinador trouxe cerca de dez jogadores do futebol carioca, entre eles Zizinho, que só chegou a partir da 4ª rodada.
Mestre Ziza veio para o São Bento já no fim da carreira, com 38 anos. Sua chegada aconteceu no dia 9 de maio e no dia seguinte ele assinou contrato. “Ele só veio para Marília porque os dirigentes do São Bento tinham contato com o Laudo Natel (presidente do São Paulo), que já havia trabalhado no banco Bradesco em Marília. Na época, o Zizinho estava brigado com o São Paulo e o clube não aceitou emprestá-lo para ninguém”, comentou o ex-técnico do Tricolor e do MAC, Antônio Maria Pupo Gimenes (79 anos).
Gimenes também lembra que um dos motivos para a vinda do mestre Ziza era o técnico Danilo Alvim. “Naquela época o Zizinho havia acabado de se separar da mulher e o Danilo, que era seu compadre, o chamou para trabalhar com ele. Os dois estiveram juntos na Copa do Mundo de 1950”, ressaltou.
Estreia
Zizinho estreou com a camisa do São Bento no dia 14 de maio de 1959, no empate em 2 a 2 contra o Botucatuense, em Botucatu. O craque da Seleção Brasileira não fez gol, mas deu a assistência, que resultou no gol de Ceninho. No jogo seguinte, diante da Ferroviária/Botucatu, também fora de casa, o time mariliense empatou em 1 a 1 e o mestre Ziza anotou de pênalti.
“Era uma pessoa muito humilde. Infelizmente sua vinda a Marília aconteceu no final da carreira. Ele não se movimentava muito, mas a qualidade técnica era a mesma. Seus passes eram precisos”, declarou o centroavante Alcides José dos Santos, conhecido como ‘Cid’ (69 anos), com quem jogou junto no São Bento.
O colunista Rubens Coca Ramos também lembra com saudosismo da época. “Para mim ele foi melhor que o Pelé. Era mais técnico. Já o Pelé foi um grande artilheiro. Mesmo no final da carreira, a diferença técnico do Zizinho era inigualável. Não precisava correr até a bola, ela vinha até ele”, frisou.
Pupo Gimenes trabalhava na rede de lojas Mesbla em 1959 e disse que faltava no serviço para ver Zizinho treinar. “Toda quinta-feira depois do almoço eu ‘ficava’ doente, pois era dia de coletivo, que na época era a mesma coisa de um jogo. A disputa pela titularidade era bem acirrada. As arquibancadas não eram como as de hoje. A capacidade era bem menor. Por isso, as árvores ao redor do estádio ficavam cheias de gente só para vê-lo”, mencionou.
Fim da ‘lua de mel’
No dia 12 de junho, na vitória do São Bento sobre o Tupã (2 a 0), no Estádio Bento de Abreu, Zizinho marcou um dos gols. “Lembro desse gol. Foi um lindo voleio”, citou Pupo Gimenes. Porém a ‘lua de mel’ com a torcida foi se desgastando, pois o craque começou a ter atuações apagadas nos jogos.
No duelo contra o Osvaldo Cruz, no Abreuzão, no dia 16 de junho, a paciência acabou. O São Bento vencia por 1 a 0 e ainda no primeiro tempo o clube teve um pênalti a seu favor. Zizinho cobrou e o goleiro defendeu. “Ele bateu fraco a meia altura, no canto esquerdo do goleiro. A torcida não o perdoou e começou a vaiá-lo”, lembrou Rubens Coca. O adversário ainda conseguiu o empate (1 a 1).
“O Zizinho ficou mais de um ano parado, antes de vir para o São Bento. Depois de ter conquistado o título paulista pelo São Paulo em 1957, ele brigou com a diretoria e como tinha contrato, não podia jogar por outro clube. Nesse período, ficou em Niterói-RJ só tomando cerveja na praia. Era impossível achar que ele resolveria todos os problemas do time”, lembrou Gimenes.
A gota d’água para Zizinho foi a demissão do técnico Danilo Alvim. O jogador foi embora para o Rio de Janeiro com o treinador. O jornal Correio de Marília anunciou que ele havia se transferido para o Juventus, mas após vestir da camisa do São Bento, o mestre Ziza foi para o Audax Italiano (Chile), onde encerrou sua carreira, três anos depois.
Zizinho ficou pouco mais de dois meses em Marília (10 de maio a 30 de julho), fez 11 jogos com a camisa do alvi-rubro e marcou três gols. Em seu livro (Mestre Ziza – Verdades e Mentiras no Futebol), ele não menciona a passagem que teve pelo São Bento. “Ele tinha raiva da cidade por ter sido vaiado”, comentou Rubens Coca Ramos. “Talvez a demissão do Danilo Alvim o tenha deixado chateado”, achou Pupo Gimenes.
Carreira
Thomaz Soares da Silva (Zizinho) começou a carreira de jogador no Flamengo em 1939, onde jogou até 1950. Após a Copa do Mundo, se transferiu para o Bangu-RJ e ficou até 1957, quando acertou com o São Paulo. Depois de ter atuado pelo São Bento de Marília em 59, encerrou a carreira no Audax Italiano-CHI, em 62. Mestre Ziza era o ídolo de Pelé.
Apesar do vice do Brasil na Copa do Mundo de 1950, ele foi eleito o melhor jogador da competição. Zizinho possui quatro títulos cariocas, um paulista e um Sul-Americano pela Seleção Brasileira. Sua morte aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2002, vítima de problemas do coração.
“O Estádio Bento de Abreu tinha que ter uma placa na entrada dizendo: Aqui jogou Thomaz Soares da Silva, o Zizinho”, finalizou Pupo Gimenes.

FOTO 1: Divulgação
Mestre Ziza (à esq.) foi vice-campeão do Mundo em 1950, com a Seleção Brasileira

FOTO 2: Alexandre Lourenção
Pupo Gimenes: “Toda quinta-feira depois do almoço eu ‘ficava’ doente no trabalho só para ver o Zizinho treinar”


Fonte :
Jorge Luiz Micheli da Silva (Jornal da Manhã)
http://jogosdomariliaac.blogspot.com/


Crônicas :

Um trecho do livro “Usina Paredão Futebol Clube” diz que tem:
 
A paixão do garoto pelo futebol era incentivada pelo tio “Menê”, que acompanhava os times da capital pelos programas esportivos das rádios, e pelos jornais, especialmente  ” A Gazeta Esportiva” da qual recortava fotos e reportagens destacando seu clube, PALMEIRAS, e a SELEÇÃO BRASILEIRA, ainda em busca do primeiro título mundial. “Menê” respeitava a torcida do garoto pelo “TRICOLOR” desde que o induzira com a foto do “SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE”. Para reafirmar sua imparcialidade, deu-lhe outra foto, agora com os campeões do ano que findara: Poy, De Sordi e Mauro; Dino, Vitor e Riberto; Maurinho, Amaury, Gino, Zizinho e Canhoteiro.
Desses jogadores, o garoto veria pelo menos um deles diante dos seus olhos. O meia Zizinho, em final de carreira, deixara o São Paulo e viera para Marilia  “ajudar ” na volta da Associação Atlética São Bento ao futebol paulista, após alguns anos afastada dos torneios da Federação.
Nos dias em que o garoto retornava ao Cristo Rei na parte da tarde, por motivo de trabalhos escolares, estudos, pesquisas ou mesmo prática de esportes, seu regresso era esticado até o Estádio Bento de Abreu da Avenida Vicente Ferreira, onde assistia ao final dos treinamentos do São Bento, atrás do gol, vendo o veterano meia-esquerda cobrar pênaltis e faltas, testando o goleiro sambentista, Joselias. As canelas cheias de cicatrizes passavam diante dos olhos curiosos cada vez que Zizinho ia buscar as bolas chutadas fora. Na passagem, um afago na cabeça ou alguma palavra daquela figura lendária do futebol brasileiro deixava o garoto todo cheio de si. Joselias, Pedro e Beto; Silvio,Pacheco e Bassu; Geninho, Ceninho, Leônidas, Zizinho e Gelson deram grandes vitórias e grandes alegrias aos marilienses no período.
O contato permanente com esportes, pontuado pelos eventos e acontecimentos relacionados ao futebol, doutrinavam o garoto no sentido de que a realizaçãodos sonhos passava necessariamente por um quadrilátero de gramado verde e um grito de gol saído de gargantas que torcessem por um time, que tanto poderia ser como o São Paulo Futebol Clube, da 1ª Divisão, a Associação Atlética São Bento, da 2ª ou o Usina Paredão Futebol Clube, do Amador. A seleção brasileira comandada por Paulo Machado de Carvalho e com Vicente Feola de técnico, havia se sagrada campeã Mundial e naquele momento não se falava em outra coisa a não ser o feito obtido e o aparecimento de um tal “Pelé” que assombrava o planeta com suas jogadas de gênio. As narrações dos jogos por Edson Leite e Pedro Luiz pela Rádio Bandeirantes de São Paulo invadiam o imaginário dos ouvintes que sonhavam um dia participar daquele mundo mágico  …”



Outras matérias relacionadas com o "Mestre Zizinho" e sua passagem por grandes times do Brasil:
Revista: "Grandes Clubes Brasileiros"
...........Flamengo (Ué,...e tem outro grande?)
Edição Nº-04 de 1971- CR$2,50 - Relíquia


















.......................................O MESTRE ZIZA
...................................Tomaz Soares da Silva
Incluído com todos os méritos entre os maiores meias-armadores do mundo, Zizinho notabilizou-se no futebol pelo seu admirável estilo cerebral de jogo. Em sua época muitos foram os jogadores que se destacaram pela técnica e pela inte­ligência, mas nem todos conseguiram o renome de Zizinho, um craque no mais legítimo sentido que a denominação re­presenta. Legenda brilhante de uma das fases áureas do Flamengo, Zizinho foi um dos ídolos da massa rubro-negra durante dez anos e êle próprio relem­bra com saudade:
_Comecei no Flamengo no final de 1939 e saí no início de 1950. A torci­da rubro-negra sempre me deu o máxi­mo apoio, com a liderança desse homem sensacional que é Jaime de Carvalho, um autêntico líder de massa. E tive grandes momentos na minha passagem pelo clube da Gávea.
_Qual foi a vitória mais sensacional pelo Flamengo?
_A do jogo final do campeonato de 1944. Lutávamos pelo tricampeonato, so­nho dourado de todos os rubro-negros. Faltavam só três minutos para o final do jogo quando Valido subiu e cabe­ceou para marcar o goal da vitória. Foi um delírio, uma loucura na torcida e no campo. Uma festa inesquecível.
_Qual a melhor equipe da sua época no Flamengo?
_Todas as formações-base de 42, 43, 44 foram boas, tanto que conseguiram ganhar o título nos três anos consecuti­vos, mas como a pergunta exige uma resposta objetiva, fico com a equipe de 43, que das três me pareceu a melhor.
_Qual foi a base de 1943?
_Jurandir, Domingos e Newton; Biguá, Bria e Jaime; Valido, Zizinho, Pirilo, Perácio e Vevé.
_Há quem afirme que Vevé era o brilhante dessa equipe, você concorda?
_Seria injustiça não reconhecer o valor do Vevé, pois existiram pouquíssimos extremas com as virtudes dele. Mas é bom lembrar que nesse ano existia o senhor Domingos da Guia. Que benção!
_Já que o papo é sobre grandes craques, Zizinho, qual o mais brilhante você viu até hoje?
_Se deixar de dizer que é o Pelé, estarei com toda certeza contrariando o resto do mundo. O negão até hoje não teve rival. Mas em outras épocas tam­bém vi jogadores brilhantes, quase tan­to quanto Pelé. Um só é difícil citar. Domingos da Guia, Nílton Santos, Leônidas, Ademir, Bauer. Esses foram o fino.
_Como jogador do Flamengo, qual a derrota que mais o entristeceu?
_Eu jamais fiquei conformado nas der­rotas, mas uma grande tristeza que ti­ve no Flamengo não foi por ter perdido, mas por não ter ganho um jogo que era decisivo. O Fla-Flu final de 1941 na Gávea, que terminou 2 x 2 e o Flumi­nense, que precisava do empate, foi o campeão. Essa foi minha maior triste­za, mesmo sem ter sido uma derrota.
_Decepção, Zizinho, você teve algu­ma?
_No Flamengo, uma só, mas que foi a maior de toda a minha vida de joga­dor profissional.
_Quando e por quê?
_No início de 1950, quando o então presidente Dário de Melo Pinto vendeu meu passe para o Bangu.
_Decepcionou-se por quê? Não queria sair do Flamengo?
_Não, não foi por Isso. Minha decep­ção foi grande porque o presidente não me falou que ia fazer a transação. Não me consultou a respeito.
_E quando você soube que iria ter o passe negociado?
_Quando Silveirinha me chamou em Bangu para acertar as condições do contrato que iria assinar. Só então eu soube que estava fora do Flamengo.
_Qual o melhor presidente que o Fla­mengo teve, Zizinho?
_Na minha opinião, foi Gustavo de Car­valho, um dirigente dedicado, trabalha­dor e leal.
_Você se lembra do goal mais bonito que marcou até encerrar a carreira?
_Essa pergunta eu vou deixar sem resposta porque francamente foram mui­tos os goal que marquei e decorrem tan­tos anos que não me lembro qual te­rá sido o mais bonito.
_Qual o seu melhor orientador téc­nico?
_Foi Flávio Costa, um treinador de muitos conhecimentos. Exigente, mas flexível. Penso que até hoje o futebol brasileiro não conheceu outro igual. Coi­sas que Flávio ensinava no meu tempo e que êle dizia, até hoje são repetidas com certa frequência.
_Por que o Brasil deixou escapar a Copa de 50, Zizinho?
_Por excesso de confiança.
_Só por isso?
_Simplesmente por isso. O excesso de confiança foi de todos.
_Você acha que a seleção de 50 foi a melhor que já houve no Brasil?
_Não. Foi boa, mas não a melhor. Me­lhor que aquele "scratch" de 50 foi o do Sul-Americano de 1945.
_Melhor em quê, Zizinho?_Melhor em tudo, principalmente no ataque, que era Tesourinha, Zizinho, He­leno, Jair e Ademir.
_Sua opinião sobre Zanata?
_É bom, tem futuro, mas não chega a ser um jogador completo.
_Qual a maior virtude que você vê no Zanata?
_O sentido de colocação que êle tem em campo. Êle passa relativamente bem, precisando caprichar mais nos passes.
_Qual o maior defeito que você vê no Zanata?
_O Zanata toca muito a bola para os lados. Isso é ruim. Jogador de meio-campo tem que jogar para a frente, de preferência lançando em profundidade e êle não faz isso.
_Sua opinião, Zizinho, sobre o Zico?
_Acho que esse garoto conhece tudo de bola. Ganhando um pouco mais de corpo, vai longe. É de uma boa escola, a escola do Edu. Futuro certo. Deve evi­tar a máscara.,
_Era mais fácil jogar no seu tempo, Zizinho?
_Penso que hoje, para determinado tipo de jogador, é melhor.
_Por exemplo.
_Jogador de defesa. Joga mais pro­tegido, tem o auxílio do meio-de-campo e até dos atacantes, que recuam mui­to. Para os atacantes a coisa se com­plicou um pouco mais.
Tomaz Soares da Silva, o Zizinho ou Mestre Ziza, nasceu em São Gonçalo. O Governo do Estado do Rio reconhecendo-o como um dos filhos mais dedicados, nomeou-o agente fiscal em 1962. Zizinho escreve também para o "Jor­nal dos Sports".
_Escrever é mais fácil que jogar, Ziza?
_Às vezes, não. Há jogos que nada oferecem para que se escreva.
_Você foi ao México e viu toda a Copa. Como resume o êxito do Brasil?
_Organização. Esse ponto foi a base de tudo. Independente dos valores in­dividuais, que eram grandes.


Sábado12/setembro/2009 - edição nº 312 Arquivo de Adalberto Day

A imagem acima, enviada pelo amigo Adalberto Day, é de 1951 e mostra Teixeirinha ao lado de Zizinho, ambos vestindo a camisa do Bangu, do Rio de Janeiro. Nildo Teixeira de Melo, o Teixeirinha, é natural de Tubarão, no Sul do Estado, e é considerado, por muitos, o maior jogador de futebol de Santa Catarina de todos os tempos. Atuou em vários clubes, entre eles Palmeiras (Blumenau), Carlos Renaux (Brusque), Olímpico (Blumenau), Botafogo e Bangu (Rio de Janeiro), São Paulo e Portuguesa (São Paulo). No Botafogo, jogou ao lado do maior jogador da história do Glorioso, Heleno de Freitas.
Publicado no Jornal Folha de Blumenau coluna Almanaque do Esporte do jornalista Everton Siemann, Sábado 19/setembro/2009 - edição nº 315

Vasco


Flamengo
Em pé: Mendonça, Mirim, Pinguela, Luiz Borracha, Rafanelli e Sula
Agachados: Menezes, Zizinho, Joel, Décio Esteves e Teixeirinha
07.03.1957- Jogadores do Botafogo Didi J (esquerda) com Zizinho no vestiário


MESTRE ZIZA,
UM GÊNIO DE CHUTEIRAS.

Zizinho
Thomas Soares da Silva Nascimento –
Natural de São Gonçalo, RJ,
Nasceu em 14 / 09 / 1921, e faleceu em Niterói, RJ 08 / 02 / 2002
Posição – Meia esquerda.
Clubes em que jogou – Flamengo (1940 a 1949), Bangu (1950 a 1956), São Paulo (1957 e 1958), Audax Italiano-Chile (1961 a 1962).
Títulos – Campeão carioca (1942/43/44) pelo Flamengopaulista (1957) pelo São Paulo;sulamericano (1949) pelo Brasil.


Pelé teve um ídolo no futebol. Quando estava iniciando a carreira, o Rei viu jogar no São Paulo um craque chamado Zizinho. Ele foi um dos mais refinados jogadores do futebol em todos os tempos. Na Copa de 1950, teve uma atuação que muitos juram ser a melhor de um atleta pela Seleção. Foi na vitória de 2 x 0 sobre a Iugoslávia, em que ele acertou todos os passes e ainda fez um dos gols. Aos 18 anos, o sonho de Zizinho era atuar no América, o time do coração, mas o físico franzino não convenceu ninguém na comissão técnica do clube. Desiludido, procurou o Flamengo. O teste aconteceria num treino com os titulares do time e logo no inicio Leônidas da Silva se machucou.
O técnico Flávio Costa chamou o menino de Niterói para o lugar de Leônidas. Zizinho fez de tudo. O treinador se aproximou dele e disse: “Corte o cabelo e volte amanha”.
No Flamengo, foi o condutor do tricampeonato de 1942 / 43 / 44. Só saiu do clube dez anos depois e muito magoado.
Na virada de 1949 para 1950, já reconhecido como o maior craque do país, soube que seu passe havia sido vendido ao Bangu por uma fortuna. Um dirigente banguense, Guilherme de Silveira, confirmou a venda a Zizinho, que imediatamente assinou o contrato sem ler: “Se o senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece meu futebol”.
No primeiro jogo contra o Flamengo, o clube sentiu o tamanho de sua magoa.
O Bangu de Zizinho fez 6 x 0. Saiu de Moça Bonita sete anos depois para ficar duas temporadas no São Paulo, e conquistar o título paulista de 1957.
Em 1961, contratado como técnico do Audax Italiano, do Chile, os dirigentes pediram que ele jogasse uma partida.
Zizinho, parado havia três anos, jogou não só uma vez, mas toda a temporada. Era o adeus do mestre. O Mestre Ziza morreu em 08 de fevereiro de 2002. 















Zizinho - quebra a perna de Agostinho e é preso
("Anos 40 - Viagem a decada sem Copa")
Time dos cariocas que disputou o brasileiro de 1942.
No primeiro jogo da decisão do campeonato brasileiro de seleções de 1942, realizado no Pacaembu, em São Paulo, os paulistas venceram por 3x1.
Houve um lance, no primeiro tempo, que Zizinho quebrou, acidentalmente, a perna do zagueiro paulista Agostinho, que nunca o perdoou, a ponto de mandar um telegrama malcriado – tipo bem feito – para Zizinho, quando em 1946, teve sua perna fraturada em choque com o zagueiro Adauto do Bangu.
Depois do choque de Zizinho com Agostinho, o clima ficou pesadíssimo para o atacante carioca que sumiu do jogo. Ele foi condenado a oito dias de prisão pela Justiça de São Paulo por ter fraturado a perna de Agostinho.
Zizinho, na época, com 20 anos, estava no exército e fardado foi pegar o sursis.
Cinco dias depois, Zizinho marcou o único gol dos cariocas na disputa do segundo jogo realizado em São Januário no Rio de Janeiro.







Ataque do Brasil no Sulamericano do Chile em 1945: Tesourinha, Zizinho, Servílio e Ademir



Zizinho noFlamengo -
Quando aquele jovem, vindo de Niterói, fez sua estréia no time do Flamengo, no final de 1939, começava uma história de amor e garra à camisa rubro-negra.
Considerado o maior jogador do futebol brasileiro de sua época, Zizinho ajudou e muito a aumentar a já numerosa torcida do Flamengo.
Foi Tricampeão Carioca em 1942, 1943 e 1944 e jogou no Flamengo até 1950, quando o presidente Dario de Melo Pinto realiza o pior negócio da história do Flamengo, ao vender seu passe para o Bangu, após ser ludibriado pelo presidente do clube de Gavea. Mesmo assim, Zizinho nunca deixou de amar as cores rubro-negras, até o fim de sua vida.
Marcou 143 gols com a camisa do Flamengo.
Da torcida do Flamengo ele viu...
Ao Mestre Ziza, com carinho, o nosso muito obrigado.

Zizinho, Heleno e Ademir (Queixada)









Ataque do Brasil no Sulamericano de 1949: Zizinho, Ademir e Jair 








1957 já no São Paulo foi tido pelo tecnico hungaro Bela Gutmam como o cerebro do time do São Paulo FC, para vencer o campeonato paulista daquele ano.

















Zizinho com Bela Gutman e Puskas.










O livro